Hoje resolvemos pegar um taxi (5 Soles) até o local de onde saem os ônibus de turismo. Pegamos a mesma guia de ontem, mesmo fechando com uma agência diferente. Acho que todas as micro agências devem ser de uma agencia maior... ou então eles combinam de juntar todas as pessoas interessadas de todas as agências e fazer um grupo único.
Esse passeio é bem mais afastado de Cusco, pois fica no Vale sagrado. Cerca de 1:30h até chegar no sítio arqueológico de Moray, com uma parada antes na comunidade de Chinchero. Lá se vendem artesanatos exclusivos da comunidade, feito no local. São mais bonitos que os de Cusco, porém os preços são mais caros. Compramos um caminho de mesa muito bonito feito no tear tradicional deles com a lã que eles tingem e etc.
Seguimos caminho para Moray. Esse sítio possui diversas plataformas voltadas para a agricultura, com um sistema genial de irrigação. Elas serviam de laboratório agrícola e experimentações. Além do local ser bem bonito. O passeio de Moray foi bem rápido...acho que a nossa guia encurtou porque tinham idosos no grupo que não conseguiriam fazer o passeio completo. Acabou que nós não descemos até a base, por exemplo.
Depois de Moray, seguimos mais ou menos uns 30 minutos até chegar nas Salineras de Maras. Primeiro tem uma parada rápida no povoado de Maras, especificamente em um local para compras. Lá eles vendem diversos produtos feitos com sais oriundos da salineras. Nos disseram que não encontraríamos estes produtos mais baratos em nenhum outro local. Mas depois descobrimos que nas salineras os preços eram os mesmos. Achei Maras muito lindo. Mesmo sendo feito pelo homem, achei incrível. Além da vista ser lindíssima! Nossa guia disse que para se ter uma Salinera, só casando com alguém da comunidade que tenha. Não se pode comprar.
Quando estávamos voltando, subiu no ônibus uma das moças estudante de turismo, que tinha subido no ônibus no dia anterior vendendo anis inca. Fez a historinha de novo de dar um pouco para cada passageiro para fazer um brinde. Eu não quis e nem peguei. Rodrigo pegou e ficou segurando o dele.
De repente, começou a bater um sol forte no ônibus e começou a ficar bem calor. Não tinha ar condicionado no ônibus. Só que Henrique estava dormindo na mochila todo agasalhado já que antes estava frio. Foi aí que ele acordou com um choro desesperador e não parava por nada. Tiramos os casacos, mas ele já estava bem irritado e não parava de chorar. Claro, que o ônibus inteiro que estava dormindo, acordou. E todos começaram a dar opiniões e sugestões para tentar fazer o menino parar de chorar. Nossa guia falou que ele devia estar com dor na barriga e fazia sinais para o anis inca na mão dele. Sem entender muito bem, Rodrigo passou anis inca na barriga do Henrique. Vai que era simpatia... Hahahaha. Não funcionou... ele continuou chorando Hahaha... Mas eis que vem uma mulher de lá de trás, pega a chupeta do Henrique que estava pendurada na roupa dele, molha no anis inca e enfia na boca do garoto. E instantaneamente... Silêncio. Hahaha.
Eu não consegui nem raciocinar. Foi tão rápido que não pude fazer nada para evitar. E também não deu nem tempo de falar nada com ela, que voltou com cara de vitoriosa para trás do ônibus. Hahahaha. Resumindo, Henrique tomou sua primeira bebida com percentual alcoólico pelas mãos de uma peruana desconhecida. Loucura, loucura, loucura. Mas que funcionou, funcionou. Ele ficou quietinho. Fiquei imaginando que eles devem fazer isso direto com bebês chorando...
Nós já tinhamos comprado ontem uma garrafinha. Juro que não foi por causa disso... rsrsr
Depois de chegarmos do tour no tal local onde todos os ônibus ficam, pegamos um taxi até a Av. El Sol para fechar o passeio do Vale sagrado + Machupichu. 270 dólares cada um. Facada.
Resolvemos deixar para ir daqui há dois dias. Vamos descansar amanhã.
Depois fomos jantar em um restaurante chamado inca grill. Bem chiquezinho e bem bom. Fica na praça das armas. Tomei um Piscopolitan ( cosmopolitan de pisco), que Renatinha tinha me recomendado. Rodrigo pediu alpaca e achamos bem gostosa. Eu pedi um bife de Lomo que o garçom disse que era um prato tipico também. Noite delicinha.
Amanhã o dia vai ser mais light.