sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Viajando com bebê - Dia light em Cusco

Acordamos com calma, tomamos café e fomos andando até o centro artesanal de cusco. Fica no final da Av El Sol. Comprei várias coisas lá, mas tem que pechinchar.
Almoçamos no Deva, que Renatinha também nos recomendou. É um restaurante de comida tipica peruana. Ela disse que o pisco sauer de lá era ótimo e realmente, foi o melhor que eu já tomei. Ele prepara na nossa frente e explica o processo.  Resolvi pedir o tal do Cuy ( porquinho da índia) nesse restaurante. afinal, era típico. Mal sabia que ele viria inteiro no meu prato. Quase vomitei quando o bichinho chegou com cabeça e tudo. Provei, mas não consegui comer. Comi só as batatas que acompanhavam. Rodrigo me deu um pedaço da carne dele também.
Andamos por mais centrinhos de artesanatos e ali pela praça das armas. Tiramos foto com as lhamitas e com as cholas e descansamos no hotel a tarde. A noite saímos para comer uma pizza. Iamos em um na praça das armas outro mas estava cheio e acabamos em um restaurante chamado Los Tomillos, em frente ao nosso hotel. Achei a pizza mais ou menos. O garçom, que estava atendendo sozinho, ainda teve tempo de pegar Henrique que estava arrotando no colo de Rodrigo, e levar para conhecer a cozinha do restaurante. As pessoas aqui parecem não ter pudores mesmo.. hahaha. Mais uma vez eu nem consegui reagir.
Voltamos pro hotel relativamente cedo, porque amanhã o dia vai ser longoooo.








quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Viajando com bebê - Chinchero, Salinas Maras e Moray

Hoje resolvemos pegar um taxi (5 Soles) até o local de onde saem os ônibus de turismo. Pegamos a mesma guia de ontem, mesmo fechando com uma agência diferente. Acho que todas as micro agências devem ser de uma agencia maior... ou então eles combinam de juntar todas as pessoas interessadas de todas as agências e fazer um grupo único.
Esse passeio é bem mais afastado de Cusco, pois fica no Vale sagrado. Cerca de 1:30h até chegar no sítio arqueológico de  Moray, com uma parada antes na comunidade de Chinchero.  Lá se vendem artesanatos exclusivos da comunidade, feito no local.  São mais bonitos que os de Cusco, porém os preços são mais caros. Compramos um caminho de mesa muito bonito feito no tear tradicional deles com a lã que eles tingem e etc.
Seguimos caminho para Moray. Esse sítio possui diversas plataformas voltadas para a agricultura, com um sistema genial de irrigação.  Elas serviam de laboratório agrícola  e experimentações. Além do local ser bem bonito. O passeio de Moray foi bem rápido...acho que a nossa guia encurtou porque tinham idosos no grupo que não conseguiriam fazer o passeio completo. Acabou que nós não descemos até a base, por exemplo.
Depois de Moray, seguimos mais ou menos uns 30 minutos até chegar nas Salineras de Maras. Primeiro tem uma parada rápida no povoado de Maras, especificamente em um local para compras. Lá eles vendem diversos produtos feitos com sais oriundos da salineras. Nos disseram que não encontraríamos estes produtos mais baratos em nenhum outro local. Mas depois descobrimos que nas salineras os preços eram os mesmos. Achei Maras muito lindo. Mesmo sendo feito pelo homem, achei incrível. Além da vista ser lindíssima! Nossa guia disse que para se ter uma Salinera, só casando com alguém da comunidade que tenha. Não se pode comprar.
Quando estávamos voltando, subiu no ônibus uma das moças estudante de turismo, que tinha subido no ônibus no dia anterior vendendo anis inca. Fez a historinha de novo de dar um pouco para cada passageiro para fazer um brinde. Eu não quis e nem peguei. Rodrigo pegou e ficou segurando o dele.
De repente, começou a bater um sol forte no ônibus e começou a ficar bem calor. Não tinha ar condicionado no ônibus. Só que Henrique estava dormindo na mochila todo agasalhado já que antes estava frio. Foi aí que ele acordou com um choro desesperador e não parava por nada. Tiramos os casacos, mas ele já estava bem irritado e não parava de chorar. Claro, que o ônibus inteiro que estava dormindo, acordou. E todos começaram a dar opiniões e sugestões para tentar fazer o menino parar de chorar.  Nossa guia falou que ele devia estar com dor na barriga e fazia sinais para o anis inca na mão dele. Sem entender muito bem, Rodrigo passou anis inca na barriga do Henrique. Vai que era simpatia... Hahahaha. Não funcionou... ele continuou chorando Hahaha... Mas eis que vem uma mulher de lá de trás, pega a chupeta do Henrique que estava pendurada na roupa dele, molha no anis inca e enfia na boca do garoto. E instantaneamente... Silêncio. Hahaha.
 Eu não consegui nem raciocinar. Foi tão rápido que não pude fazer nada para evitar. E também não deu nem tempo de falar nada com ela, que voltou com cara de vitoriosa para trás do ônibus. Hahahaha. Resumindo, Henrique tomou sua primeira bebida com percentual alcoólico pelas mãos de uma peruana desconhecida. Loucura, loucura, loucura. Mas que funcionou, funcionou. Ele ficou quietinho. Fiquei imaginando que eles devem fazer isso direto com bebês chorando...
Nós já tinhamos comprado ontem uma garrafinha. Juro que não foi por causa disso... rsrsr
Depois de chegarmos do tour no tal local onde todos os ônibus ficam, pegamos um taxi até a Av. El Sol  para fechar o passeio do Vale sagrado + Machupichu. 270 dólares cada um. Facada.
Resolvemos deixar para ir daqui há dois dias. Vamos descansar amanhã.
Depois fomos jantar em um restaurante chamado inca grill. Bem chiquezinho e bem bom. Fica na praça das armas. Tomei um Piscopolitan ( cosmopolitan de pisco), que Renatinha tinha me recomendado. Rodrigo pediu alpaca e achamos bem gostosa. Eu pedi um bife de Lomo que o garçom disse que era um prato tipico também. Noite delicinha.
Amanhã o dia vai ser mais light.









quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Viajando com bebê - Ruínas Incas

Acordamos, tomamos café no hotel e ficamos esperando alguém vir buscar a gente na porta do nosso hotel com henrique já na mochila. Eu achei que sairíamos da praça das armas, mas na verdade tivemos que andar uns 10 minutos para chegar em uma rua em que era permitido ônibus de turismo. A maioria dos passeios saiam de lá, porque eles não são permitidos na praça das armas e arredores. Achei que eles tinham que ter informado isso. Chegando no ônibus pegamos os primeiros lugares e colocamos a mochila no chão na frente dos nossos pés.
Henrique mamou e capotou logo que entramos no ônibus, sentado na mochila. Ele acordou um pouco antes de chegar na primeira ruina que visitamos, que foi Sacsayhuaman. Bem legal! Ela serve de palco para o Inti Raymi, uma festa super importante no Peru, em homenagem ao deus Sol.
Depois fomos para uma pertinho dali chamada Qenko.  Onde acredita-se que eram feitos sacrifícios e rituais religiosos. Em seguida fomos a uma mais afastada chamada PukaPukara, que tem vista para o vale sagrado. E bem pertinho dela está Tambomanchay, que também é bem legal e conhecida como El banho del Inca, já que tem vários canais de água.
Na volta, subiram no ônibus duas estudantes de turismo vendendo uma bebida típica chamada Anis inca. Tem 30% de alcool e segundo elas é boa para curar ressaca, para fertilidade, para mal de altitude, para problemas de ereção etc etc. Ela deu um pouquinho para cada um e propôs um brinde em Qeshua ( acima abajo ao centro adentro em Qeshua). Acabamos comprando  a garrafa porque vinha com um tecido em volta típico e ia ficar legal no nosso bar. Além disso, ajudava a comunidade local. Já o gosto não me agrada não.
Chegamos em Cusco já de tarde, e resolvemos almoçar. Comemos na frente do nosso hotel em um restaurante também recomendado, chamado Nuna Raymi.  Pedimos ceviche de truta de entrada e estava muito gostoso. De prato principal pedi  Ají de galinha ( parece um estrogonofe) e Rodrigo pediu pasta com Lomo. Tomei uma cerveja chamada Cumbres. Tudo delícia. E o restaurante é muitoooo fofo. Amei.
Depois fomos para o nosso hotel descansar. Saímos só para fechar o tour do dia seguinte, para as salineras de Maras e Moray. Não jantamos, comemos ice cream sandwich de novo ( rsrs) já que nosso almoço foi um almojanta. Passamos Também na The North face e compramos dois chapéus para a gente, porque hoje sentimos falta.






Viajando com bebê - Aclimatação e Qorikancha

Acordamos, tomamos café no nosso Hotel e saímos para explorar Cusco. Decidimos não fazer muito esforço nesse dia, com medo de alguma possível reação à altitude. Teríamos 8 dias no Peru. Planejamos esse tempo que teoricamente é bastante para a região de propósito, porque com um bebê as coisas poderiam não sair conforme o planejado. Já que estávamos com os dias tranquilos, resolvemos "dividir" o City tour clássico de Cusco. Geralmente os sítios arqueológicos perto de Cusco, a catedral e o templo do sol são feitos juntos, no mesmo dia.
Decidimos ficar esse dia só em Cusco, e fazer a catedral e o templo do Sol, deixando para fazer os sítios no dia seguinte.
Para esse primeiro dia resolvemos sair de carrinho com o Henrique. Afinal, ficaríamos só pela cidade. Primeiro ficamos curtindo a praça das armas, tirando fotos e curtindo o clima... Acabamos almoçando ali no Mc Donald's mesmo ( na praça). Depois fomos andando pela Av. El Sol até chegarmos na COSITUC para comprarmos o boleto turístico de Cusco. Ele dá direito a visitação de vários locais em Cusco. Foi 130 Soles cada. De lá seguimos até Qorikancha, ou Templo do Sol. Da praça das armas até o Templo do Sol da uns 8 minutos andando. Bem tranquilo. Mesmo já tendo pago o boleto turístico, Qorikancha cobra entrada. Pagamos 15 soles cada um.
Depois a visita, visitamos algumas lojinhas de artesanato lá para perto do Templo do Sol e no caminho de volta paramos em uma cafeteria chamada Café Carvalho para um cafézinho. Tomei uma Cusquena. A primeira cerveja da viagem.
Fomos na praça das armas para fechar o passeio o dia seguinte, que seria as outra parte do City Tour ( somente as ruínas). Dessa vez Henrique foi de canguru. Não ficaríamos muito tempo na rua e sendo assim [e tranquilo ir de canguru. Acabamos fechando em uma agência do lado do mercadinho ( Também compramos uns belisquetes no mercado para comer. Compramos milhos típicos chamados Maiz Cancha e Maiz Chullpi) . Conseguimos fechar o tour no horário da manhã, o que foi ótimo já que eu sempre escutava que só saia a tarde. Voltamos pro nosso hotel e eu fui ao restaurante Cicciolina, que tinham nos recomendado, para perguntar se tinha vaga mas para aquela noite. Só teria às 21:00h e achamos muito tarde. Fiz reserva para o final da viagem. Acabamos não jantando de novo.



terça-feira, 19 de setembro de 2017

Viajando com bebê - Peru com um bebê de 6 meses

Pegamos o vôo da Avianca partindo do Rio de Janeiro às 5:45 da manhã, com uma escala em Lima de 6 horas. Henrique se comportou muito bem no vôo. Dormiu um pouco no meu colo, um pouco no Rodrigo, foi no colo das aeromoças... uma festa! Hahaha! Chegando em Lima, ficamos com medo de sair para visitar a cidade com esse tempo curto de escala, mas pudemos ir ao Outlet de Lima que fica do lado do aeroporto. Achamos apenas uma loja que valia a pena e compramos algumas coisinhas por lá. Eu não gravei o nome da loja, mas ficava no primeiro piso do lado da entada do outlet. Ela vendia várias marcas como The North face, Columbia, Gap... Nós achamos o preço da Gap baby bom, se comparado ao Brasil. Mas não chega nem aos pés do Estados Unidos. Os tênis da Columbia femininos também estavam com preços bons.
Almoçamos no aeroporto em um restaurante chamado Tanta. Infelizmente, na hora que almoçamos ainda não tinha chegado o carregamento de peixe, porque minha intenção era começar os trabalhos com um tradicional Ceviche peruano. Hehehe. Tive que escolher outro prato mas não me agradou tanto não.
 Pegamos nosso Vôo para Cusco por volta das 15:00h da tarde, e ganhamos um upgrade para a classe executiva! Um dos prós de estar com um bebê de colo em um vôo super rápido e quase sem passageiros na executiva. Chegamos em Cusco por volta das 16:00h e logo na saída do aeroporto nos cobraram 30 soles no taxi para o hotel. Já tínhamos lido que poderíamos achar mais barato que isso, e resolvemos andar mais para longe das portas de saída do aeroporto, onde conseguimos achar um que nos cobrou 15 soles. Cusco tem o trânsito mais maluco que eu já vi. Ninguém respeita preferência, saem enfiando o carro mesmo e se bater, bateu. Hahaha. Muito doido. Mas chegamos sãos e salvos no nosso Hostal.
Ficamos hospedados no Hostal El Triunfo. Achei bem jeitosinho, e o atendimento é ótimo. Todos muito prestativos. Fica bem localizado, pertinho da praça das armas, e eles ainda arrumaram um bercinho com cobertores para Henrique ( eu solicitei antes pela internet, sem custos extras). Cama boa, banheiro direitinho, armário, Tv e até um sofá extra o quarto (mas acho que era só esse quarto). O cafe da manhã é básico ( as mesmas coisas todo os dias), mas deu pro gasto.  E chá de coca a vontade o dia todo, o que é de praxe nos hotéis de cusco. Conseguimos frutas para Henrique. Tudo certo! Hahaha!
Eu sai rapidinho para ir na farmácia e no mercado. Comprei umas Pringles ( para nossa janta haha) e por incrível que pareça, achei ice cream sandwich  no mercado. Rodrigo amou. Não entendo porque não tem no Brasil. Também comprei água e coca cola. Foi uma voltinha muito rápida, mas deu para ter uma idéia e já achei Cusco uma fofura. Depois do "jantar", capotamos rapidinho.
Primeira vigem de avião dele

Outlet de Lima

Vista do nosso quarto

Chá de coca

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Viajando com bebê - Preparação para viajar para o Peru com um bebê de 6 meses

Quando contamos para as pessoas que tínhamos planos de viajar para o Peru com um bebê de 6 meses, fomos chamados de malucos por muita gente. Hahaha.
Mas, nosso espirito aventureiro, fez a gente não desanimar e encarar esse desafio de viajar para um destino nada usual para pais com bebês.
Para essa viagem, pegamos emprestado um carrinho de bebê mais leve e compacto que o nosso. Ele é ótimo para viagens, porque é dobrável e nem precisa despachar no avião. Se chama Babyzen Yoyo+. Recomendo muito.
Também levamos nossa "mochila carregadora de bebês".  É uma mochila feita para trilhas e viagens, onde a criança vai sentadinha e você leva como uma mochila nas costas. A nossa é da marca Kelty, mas também existe da Deuter e de outras marcas.
Nossa mochila. Testamos antes em uma trilha aqui em Niterói.

Além disso, levamos um canguru, que é um carregador frontal, da marca infantino.
Esse foram os equipamentos que escolhemos para carregar o Henrique nessa viagem.
Fora isso, farmacinha com remédios recomendados pelo pediatra, bastante roupa para ele ( incluindo um casaco impermeável mais forte, um fleece e um casaco quebra vento), boné com proteção UV, repelente, protetor solar... além das coisas básicas, como fraldas, claro.
Henrique já tinha começado a introdução alimentar de frutas. Como não tinha certeza se teríamos frutas de fácil acesso levei umas papinhas nestlé prontas por via das dúvidas. Não é a melhor opção, mas comer uns diazinhos também não tem problema.
Viajar com um bebê tão novo para um destino como esse vai ser um desafio. Mas acho que vamos tirar de letra!