quinta-feira, 2 de julho de 2015

Expedição Pico da Bandeira

      No feriado de Corpus Christi,  finalmente decidimos por em prática um plano que já tinhamos há algum tempo: assistir o nascer do sol do Pico da Bandeira. O pico é terceiro mais alto do Brasil, com 2892 m de altitude.
      O avô do Rodrigo tem uma fazenda em São José do Calçado, no ES, e a subida para o pico pelo lado do capixaba, não fica longe.
      Nós saímos de Niterói por volta das 8:00 da manhã da quinta-feira. Chegamos na fazenda por volta das 16:00 horas e saímos logo em direção a Dores do Rio Preto. Chegamos por volta das 17:20 em um posto de gasolina e perguntamos como fazíamos para chegar na entrada capixaba do parque. Eles nos informaram que alguns metros a frente, nós deveríamos virar a direita em direção a Pedra Menina. Nesse ponto, já estávamos começando a ficar preocupados com o quanto de distância ainda tínhamos pela frente, porque o horário limite de entrada no Parque Nacional do Caparaó é as 18:00 horas. Resolvemos acelerar e depois de uma errada de caminho já em Pedra menina ( indo parar no meio de um cafezal), chegamos no Parque às 17:50h. Ufa!
    A temperatura já estava caindo, e resolvemos colocar todos os nossos agasalhos logo, no banheiro da entrada do parque. Um dos funcionários, me viu com minha roupa e falou: É só isso que você tem? Você vai passar frio lá em cima! ( Detalhe; O "só isso" era: Blusa e calça térmicas, Fleece, casaco razoável, calça de snowboard, meia térmica, protetor de orelhas, protetor de nariz, gorro e luva).  Entrei em pânico e achei que iria necrosar, e por isso aceitei o casaco pesado do funcionário, que insistiu que eu o levasse, pois ele tinha outros.
      A taxa de visitação do parque é de 12,50 reais por pessoa, e o pernoite no Camping Casa Queimada custa 6,00 reais. Vale lembrar, que é preciso reservar sua estadia no Site do Parque, e esperar a confirmação por email.
O camping é bem legal, possui mesas, chuveiros e banheiros separados para homens e mulheres. Só não tem água quente, muito pelo contrário, a água é congelante. O estacionamento é do lado do Camping. Esse é um ponto muito bom da subida pelo ES. Nós não tinhamos certeza se realmente o estacionamento era perto do Camping e por isso não levamos muitas coisas que poderiam ter facilitado nossa dormida. Se soubéssemos desse fato, poderíamos ter levado mais casacos e até travesseiro, pois daria para deixar tudo no carro antes de começar a subida em si.
    Montamos nossas barracas e preparamos no nosso fogareiro nossa super janta ( lê-se cup noodles).
Por volta das 21:00 nós já estávamos preparados para ir "dormir"pelo pouco tempo que teríamos até começar a subida. Para que a gente estivesse lá em cima no pico na hora do nascer do sol, precisaríamos acordar à 1:00 am e começar a subir no máximo às 2:00 am, para estar no cume por volta das 5:30 am.
Por isso, às 22:00 am, eu já estava deitada tentando dormir. Isso mesmo, tentando dormir.
Tinhamos saco de dormir e isolante térmico, mas para mim parecia que estava completamente descoberta. Eu não tinha idéia da temperatura que estava fazendo, mas eu estava congelando até os ossos. Coloquei o casaco do funcionário da recepção como se fosse um cobertor, mas mesmo assim nada de eu conseguir dormir. Quando foi por volta das 23:00 horas, eu vesti o casaco do funcionário por cima dos meus casacos. Só assim eu consegui dormir. Agradeço imensamente ao Arthur da portaria do parque por ele ter me emprestado o casaco dele e me impedido de morrer congelada. Hahaha.
Acordamos à 1:00 am, comemos uns sanduíches, colocamos nossas lanternas nas cabeças e às 1:50 am começamos a subida para o pico no meio da madrugada. Tinhamos lanternas e uma super lua cheia iluminando nosso caminho. Não fomos com guia... a trilha é bem demarcada e além disso, praticamente todo mundo sobe neste mesmo horário para ver o nascer do sol de lá de cima, então é bem tranquilo e cheio de gente subindo.
Em termos de dificuldade, eu diria que a trilha é moderada para difícil. Não porque tenha muitas partes difíceis, mas porque ela é uma trilha cansativa, com muita escalaminhada.
Conseguimos chegar no topo às 5:15am, e ainda estava escuro. Sentamos na pedra e esperamos o sol nascer com só os olhos de fora. Lá em cima é muito frio. O céu começou a mudar de cor logo depois que chegamos. Várias nuances diferentes foram surgindo, até que depois de 30 minutos mais ou menos o sol nasceu.  E Que vista! Uma das mais bonitas que já vi.  Estavámos acima das nuvens, no meio delas, parecia um mar de nuvens! Indescritível. Tiramos muitas fotos e depois preparamos para a descida. Chegamos de volta a Casa Queimada por volta de 11:50 am. Arrumamos nossas barracas e partimos em direção a fazenda do Avô do Rodrigo novamente, com uma sensação de realização. Além de mais um "check" em um dos itens da minha lista de "To-Dos".

Recomendo muito essa trilha pelo lado do Espirito Santo, apesar de nunca te-la feito pelo lado de Minas Gerais. Todos que já fizeram pelos dois lados, disseram que o lado do ES é mais íngrime e menos demorado. O lado de Minas, pelo que falam, tem menos subidas e por isso demora mais. Quase no cume as trilhas se encontram. Mas pelo lado do ES, nós passamos também por cima do Pico do Calçado, o quinto maior do Brasil (2849 m de altitude)!
Algumas recomendações para quem pretende ver o nascer do sol do terceiro pico mais alto do Brasil, subindo pelo lado do ES:

- Imprescindível levar lanterna
- Passar por cima do quinto pico mais alto do Brasil, o Pico do Calçado.
- Levar comida (sanduíches, biscoitos, miojo)  e água. Tendo seu carro perto, você pode até levar panela e etc e fazer um super cachorro quente.
- NÃO poupe agasalho. Você  só precisa tirar do carro para a sua barraca e não precisa subir com tudo.  Leve até colchonete e travesseiro se quiser. Melhor ter a mais do que ter a menos.
- Na subida, você vai querer ir tirando suas roupas. Mas lembre-se que lá no cume faz muito frio. Então se por acaso você tirar, não esqueça de recoloca-las antes de chegar lá em cima. Eu subi sem o casaco do Arthur da portaria do parque ( mas fui com todos os  meus outros itens). Não senti frio, pelo contrário, até tirei o fleece na subida, mas recoloquei antes de chegar no topo.
- Leve pouco peso na trilha. Como tem muita escalaminhada, o joelho agradece. Além disso, não tem muita necessidade de muitas coisas além de uns biscoitos e água.
- O parque tem outras atrações, como cachoeiras e grutas. Nós não tivemos tempo de conhecer, mas para quem for com mais tempo, pode ser uma boa.

A vista do pico é linda demais e todo o esforço e frio valem a pena!













quarta-feira, 17 de junho de 2015

Ibitipoca - Curtindo o dia fora do Parque Estadual

Na segunda feira, como ainda iriamos pegar estrada de volta pro RJ, resolvemos não entrar no parque e curtir uma cachoeira em uma propriedade particular. A cachoeira era bem reservada e não tinha mais ninguém além do nosso grupo. Para achar esse tipo de atração fora dos roteiros comuns e fora do parque estadual, não é dificil... basta peguntar a qualquer pessoa na vila, pois eles podem te dar as melhores indicações. A cachoeira não era muito grande, mas por ser reservado acaba sendo legal...



Depois da nossa manhã na cachoeira, voltamos pro Rio de Janeiro.  Eu curti muito Ibitipoca e não vejo a hora de voltar. Ainda quero fazer o circuito do Pico do Peão, e quero curtir mais o clima bucólico da vila. Vale lembrar que todo ano acontece na vila o evento Ibitipoca Blues. Esse ano do 2015 acontece nos dia 21 e 22 de agosto. Quem quiser saber mais, é só entrar no site do evento, clicando aqui




Ibitipoca - A incrível Janela do Céu!

No dia seguinte,  fizemos o circuito da Janela do céu. Percurso longuinho, mas não é muito pesado não. 
São 14 km mais ou menos de trilha, mas a dificuldade, eu diria que é moderada.  Só tem um pedaço de subida íngreme, logo no início, que considerei a pior parte. A outra parte mais chatinha de subida fica depois da cachoeirinha, mas o resto do percurso é mais caminhada mesmo. 
Existem duas opções de início da trilha. Uma pelo restaurante, e a outra, que foi a que fizemos, foi por uma entrada antes da chegada do restaurante, que fica "fechada" com uma corrente. 
Nossa escolha de iniciar por este caminho, foi exatamente para poder dar a volta sem repetir nenhum local (afinal a trilha é um circuito).
Por esse nosso caminho, você chega na janela do céu você chega por volta da hora do “almoço”, se começa cedo. A gente passa primeiro pelo Cruzeiro, e depois por algumas grutas, antes de chegar na Janela do Céu.
 Ao chegar na mais famosa atração de "ibiti", você é recompensado por ter andado o que andou até ali.
A vista é muito muito linda. Além da Janela em si, que é maravilhosa, tem uma entrada nas pedras muito legal também. Vale a pena dar uma explorada pelo local.
No caminho de volta ainda há a cachoeirinha. Dá uma certa preguiça de descer mas vale a pena. Ela é bem bonita.
Quando estávamos subindo uma parte que apelidamos de Isabeloca (  Na travessia  de Petrópolis – Teresópolis existe uma parte chamada Isabeloca, que tem esse nome devido a uma lenda  de uma suposta passagem pelo local da princesa Isabel em lombo de mulas. É uma parte chatinha  de subir porque tem uns “degraus” na subida), uma menina estava pedindo ajuda. Tinha se machucado e o companheiro dela sozinho não iria conseguir leva-la de volta. Nós tentamos ligar para o resgate do parque mas foi praticamente impossível falar com eles. Os meninos improvisaram uma cadeirinha para ela e todos eles levantaram a cadeirinha e foram levando a menina.
Eu e Carol, resolvemos ir em um ritmo mais rápido na frente para conseguir chamar o resgate para eles. Afinal, estava escurecendo e ameaçava chover.
No caminho, não deu outra, começou a chover  e nós apertamos ainda mais o passo. Pegar chuva em um local cercado de cachoeiras e pedras não é uma boa ideia.
O resgate cruzou com a gente no meio do caminho, mas mais para perto do final. No fim das contas alguém já tinha passado antes por ela e quando chegou avisou da menina lá em cima.
Quando estávamos quase chegando na prainha ( bem perto do restaurante), começou um temporal. Demos uma corridinha e terminamos o percurso. Os meninos chegaram logo depois de carro do resgate.
A noite fizemos uma festa surpresa de aniversário para o Xei, na própria casa. Nós ficamos enrolando com ele na cidade enquanto o pessoal arrumava tudo. Eu achei ótimo ter ficado com essa função, porque a cidade tem várias lojinhas com artesanatos e coisas super fofas. Vale a pena dar uma passadinha.





Cruzeiro - caminho da Janela do Céu







Janela do céu
 O outro lado da Janela do Céu

Cachoeirinha

Festa surpresa do Xei






Não se entoca, vai pra Ibitioca!

No feriado de 20 de janeiro de 2014 ( feriado somente no RJ), decidimos que era hora de conhecer Ibitipoca.
Conhecido principalmente por causa da famosa vista chamada de “janela do céu”, esse lugarejo pequenininho em Minas Gerais, é cheio de encantos. Por sugestão da Mariana Yusim do blog Viajadora, que tinha acabado de ir passar ano novo lá, alugamos a mesma casa que eles na ocasião. Acabamos fazendo uma super viagem em família e a Mari, ficou se lamentando que queria ter ido de novo, porque tinha amado. Hahaha. Ibitipoca fica a 270 km do Rio de Janeiro, mas do município de Lima Duarte até Conceição de Ibitipoca, a estrada é de terra e por isso leva mais ou menos 1 hora para andar os quase 30 km restantes da viagem.
Nossa casa para 8 realmente era muito legal e o preço mais legal ainda! Também arrumamos uma outra casa na vila de conceição do Ibitipoca  ( Vila que fica há 4 km mais ou menos do parque estadual) do mesmo dono para o resto da família ( essa mais perto do centro), e algumas pessoas ainda escolheram ficar em um hotel.
A famosa atração da Janela do céu, fica dentro do Parque Estadual do Ibitipoca. Existem 3 circuitos para se fazer no parque... O circuitos das águas, o da Janela do céu, e o do Pico do Peão. 
 No sábado, para começar mais light, resolvemos fazer o Circuito das águas. Este é um circuito mais leve, e você pode fazer apenas algumas “atrações” dele.  Você pode começar pela direita ou pela esquerda. Estacionar o carro é um pouco complicado porque só existem 30 vagas lá dentro do parque ( maiores de 65 anos podem parar lá dentro) , e a rua que dá na entrada do parque fica lotada de carros estacionados já bem cedo. O parque abre 07h00 com término de visitação às 18h00. Então, você acaba tendo que estacionar aonde tem lugar, o que pode ser bem longe da entrada do parque, dependendo da hora que você chegue. E não é só isso!  Dependendo da hora que você chegue, você também não consegue entrar no parque. É isso mesmo, tem limite de pessoas por dia ( 300 em dias úteis e 800 em sábados domingos e feriados) e é preciso cuidar e chegar cedo se quiser garantir sua entrada ( R$10,00 em dias úteis, R$20,00 em sábados, domingos e feriados).
Nós todos conseguimos entrar, mas como um grupo conseguiu uma vaga mais perto da entrada e outro mais longe, acabou que houve uma divisão já no inicio. Para não ficar esperando sentados no restaurante , resolvemos descer para a primeira atração do circuito das águas pelo lado direito dele. Achamos que o outro grupo iria nos achar fácil, era só andar um pouquinho e nos veriam. Mas o outro grupo resolveu seguir pela esquerda procurando a gente, e ai o desencontro foi total.
Nós começamos pelo Paredão de Santo Antonio e ficamos esperando eles ali por um bom tempo. Curtimos as mini piscinas formadas na encosta desse grande paredão, e nada de eles chegarem. Até que seguimos caminho e fomos em direção ao Lago das Miragens. Neste ponto, já sabíamos que não iriamos mais encontrar o resto do grupo.  Fomos andando e logo estávamos na ponte de pedra. Muito lindo o lugar! Parecia uma paisagem do filme O Hobbit. Seguindo mais um pouco avistamos a Cachoeira dos macacos. Fizemos a volta pelo caminho de cima, que é mais curto e não passa por todas essas atrações que passamos.  Quando chegamos de volta ao restaurante, encontramos o outro grupo. Almoçamos, e eles seguirão o caminho nós tínhamos feito mais cedo, enquanto nós fomos para o lado que eles tinham feito.
Seguimos para Prainha, uma cachoeira com areia, e depois para a prainha das elfas. A prainha das elfas é muito legal, tem uma mini cachoeira que faz uma super massagem. Logo depois dela tem o lago negro, onde a água é muito escura. Bem interessante...
O lago dos espelhos  foi a ultima atração que fomos. Nós não achamos a toca do duende. Já voltando para a entrada do parque, nós ainda passamos dentro da gruta do coelho, e saimos do outro lado ela!
A noite, nós fomos conhecer o famoso bar do firma. Na verdade o nome é Candeia Blues Bar, mas o dono apelidado por ser "firmeza" de Firma, acabou batizando popularmente seu bar com esse nome. É um local super alternativo,  com milhões de decorações diferentíssimas e algumas pessoas podem nao curtir o esquema dele. A grande atração é a cachaça que o próprio firma faz, que desce do teto. Eu curti o bar,  assim como alguns do grupo, mas uma parte da galera nao gostou do ambiente. Alguns foram a um outro restaurante e eu fiquei  mais tempo com a outra parte do grupo no bar.  Depois, nós fomos comer em uma pizzaria no centro de ibitipoca, chamada Serra Nostra (o bar fica a 4km de distância de Conceição de Ibitipoca, no Caminho de Rancharia). Execelente pizza! e ainda provamos as cervejas artesanais locais. Nao conseguimos a Ibit Beer, porque estava em falta... mas tomamos a Ibitipoca. Bem boa! Especialmente a Red.

"Nossa" casa




Restaurante do parque

Paredão de Sto. Antonio




Ponte de Pedra








Prainha

Prainha das Elfas

A água tem cor de coca-cola na maioria das cachoeiras, por conta de minerais.

Bar do Firma


Serra Nostra pizzaria


Site do Parque Estadual: Aqui


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Lua de Mel no Caribe Colombiano - Adiós Colombia, Adiós Luna de Miel...

Infelizmente chegou ao fim! Pegamos o voo de volta para Bogotá por volta de 12:00 am e chegamos em Bogotá 13:50h. Como nosso vôo para o Brasil era só de noite, sugeri que fossemos dar uma volta para ver a cidade de dia. Mas minha idéia pareceu melhor na toeria que na prática.
Fomos até o centro da cidade, o que deu uns 35 min de taxi. Saltamos ao chegar na Plaza de Bolívar, onde ficam a catedral de Bogotá e o congresso. Estávamos com malas de mão e passear por ali com elas não estava sendo uma boa idéia. Queria achar algum lugar legal para almoçar, mas não consegui ver nenhum lugar atrativo. Acabamos comendo no Mc Donald's mesmo, porque  a essa altura já eram 14:00h e estávamos roxos de fome.
Estávamos do lado do museu del Oro e até chegamos na entrada, mas as malas de mão me fizeram desistir do passeio  (além de um Rodrigo bastante mau humorado). 
Teléferico para o cerro monserrate com malas também estava fora de cogitação. Então no fim das contas, acabamos mesmo foi visitando o centrão trabalhador de Bogotá. Acho que se tivéssemos novamente a zona rosa e tivéssemos almoçado por lá teríamos aproveitado melhor.
Pegamos o taxi de volta para o aeroporto de Bogotá, ficamos bastaaaante tempo no freeshop ainda e pegamos nosso voo para o Brasil só a noite.
Chegamos em São Paulo às 6:00 da manhã e nosso vôo para o RJ saiu por volta de 07:00 am.
Tudo que é bom dura pouco, e nossa lua de mel maravilhosa chegou ao seu fim.


Plaza de Bolívar



terça-feira, 21 de abril de 2015

Lua de Mel no Caribe Colombiano - San Andrés do alto; Parasailling finalmente!

Conseguimos finalmente ir no Parasailing!  
Acordamos, tomamos café e fomos mais uma vez checar se o Parasailing estava consertado. Fui torcendo muito, já que era no dia seguinte pegaríamos o voo de volta para Bogotá.  
Ao chegar lá.. Alêluia! Estava consertado! 
Tivemos uma confusão com o valor que nos foi cobrado é o valor real que deveríamos pagar. O menino que nos vendeu, Victor, nos vendeu por 200.000 COP para nós dois. Nós demos o sinal de 100.000 COP e ficamos de pagar o restante na hora de fazer. Quando fomos inteirar o valor final, o cara dono do barco disse que o valor que deveríamos inteirar era de 140.000 COP, pois o valor era 120.000 COP por pessoa, e não 100.000 COP como Victor tinha os vendido. Ele não queria saber se nós tínhamos um papel dizendo que faltava dar 100.000 COP. Disse que o preço dele era esse e ponto. Falamos que tínhamos fechado outra coisa, saímos do barco e fomos atrás do menino Victor. Acontece que o cara aumentou o valor dele e o Victor que fechou há 3 dias com a gente, fechou com o valor que lhe foi informado. Solução: Victor pai ( o pai do Victor trabalhava ali no local também, vendendo passeios) falou com o  cara da lancha e pagou nossos 40.000 COP restantes. Tudo resolvido e nós fizemos o passeio. Pegamos de barco um casal de brasileiros no Decameron San Luis, mas nós 2 fomos os primeiros a fazer o Parasailling.
O passeio é muito legal!  Não dá medo e é incrível ver todos aqueles tons de cima.
Na volta fomos as compras de Dutyfree e depois almoçamos em um restaurante perto do nosso hotel chamado Boca de Oro, porque Rodrigo todo dia que passava na frente dele, falava que podia ser bom e não ter fama. Hahaha. Os camarões empanados estavam bons, Rodrigo comeu Steak de pimenta. Eu achei meio sem graça mas ele gostou. O atendimento foi meio fraco, pois mesmo com poucas pessoas no lugar, eles demoraram para nos atender. 
Depois do almoço, fechamos o passeio das Manta Raias. Esse tour sai no fim da tarde com o objetivo de ver e tocar arraias de perto. Tinha deixado esse passeio propositalmente para o último dia, porque era um dos que eu pensava não ser tão imperdível. Então só faríamos se sobrasse tempo.
Como já tínhamos feito todos os passeios considerados essenciais do nosso checklist, resolvemos fazer e pagamos 20.000 COP cada um.
Para minha surpresa, nos levaram para o Acuario. Eu achava que iriamos para o meio do mar, mas não sabia que iriamos parar no Acuario outra vez.  Mas sim, é lá perto que os barcos param no fim da tarde, para que a gente possa ver váaarias arraias. Eles pegam uma e deixam a gente passar a mão, tirar fotos e tudo mais. A que o nosso guia pegou, ele disse que era a Natalia. Hahaha. Mas obviamente, acho que eles pegam qualquer uma e dão um nome qualquer na hora.
O engraçado é que durante o dia no Acuario, eu não consegui ver nenhuma arraia. Mas nesse dia no fim da tarde estava lotado delas! Não sei se por conta do horário ou por conta do local ( Mais para a direita do Acuario se você estiver olhando sentido ilha de San Andres). 
Depois disso, nos fomos de barco até perto de um outro navio encalhado, só para ver melhor mesmo.
O passeio é legalzinho, mas é aquilo... só se sobrar tempo.
 Acho que vale mais a pena tentar explorar melhor o Acuario no dia que for fazer o passeio de dia. De repente se consegue ver sem fazer o passeio de fim de tarde...
De noite, resolvemos repetir o local do jantar, e fomos no Gourmet Shop Assho, pois foi um local que achamos muito agradável.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lua de Mel no Caribe Colombiano - Um dia relaxante em Rocky Cay

Nada de Parasailling mais ou vez! Chegamos lá e ainda estava quebrado!
Ficamos na torcida ( eu já quase na reza forte) para que desse tudo certo e para que a gente conseguisse fazer o passeio antes de termos de ir embora. Falamos que passaríamos lá as 09:00 am do dia seguinte.
Por conta disso, fomos conhecer Rocky Cay, próximo a praia da San Luis. Como essa praia ficava mais distante do nosso hotel, resolvemos alugar uma scooter na frente do nosso hotel.
Quando vimos uma placa indicando Rocky Cay, paramos e perguntamos se estavamos no lugar certo. Depois da confirmação, acessamos a praia por uma espécie de clube localizado em Cocoplum Bay. 
Se não me engano, o clube se chama Aqua Beach Club.
Não pagamos nada para entrar, só era necessário consumir. Tinha uma estrutura muito boa, com mesas e cadeiras, tendas, espreguiçadeiras, sofás e redes. 
Petiscamos camarão, e pedimos Margueritas para mim e cervejas para Rodrigo. 
Depois fomos andando e nadando ( a água fica no máximo na altura do peito para mim que tenho 1,56 cm) pela água até a ilhota de Rocky Cay. Usamos mais uma vez nossos sapatinhos de mergulho, porque o chão tem pedras. De lá você chega "perto"de um navio encalhado, segundo informação de um local, em 1965.
Curtimos esse dia em uma vibe muito boa e relax. Amamos todos os dias, mas esse foi um dos nossos dias preferidos. Fizemos ainda uma massagem relaxante no Aqua Beach Club, que se não me engano foi 50.000 COP para nós dois.
Na volta, resolvemos desbravar um outro caminho, sem ser margeando a ilha. Cortamos por dentro de uma estrada de terra e fomos seguindo! Passamos pelo meio da ilha e vimos onde muitos locais moram. Passamos por cima de vários morros e um deles tinha uma bela vista!
Chegando de volta a nossa região, era hora de comermos alguma coisa com mais sustância. Hahaha.
Eu tinha visto um restaurante perto da Peatonal que tinha chamado a minha atenção. Resolvemos ir comer então nesse restaurante, que se chama Peru Wok. 
O almoço foi um almoço-janta neste dia, porque almoçamos tarde. Então resolvi fazer uma extravagância e pedi uma Lagosta. Estava muito boa, como tudo que pedimos nesse restaurante. 
Foi lá que comemos pela primeira vez a Cancha. Cancha é um petisco de milho assado mas nao estourado, muito gostoso! Nós nunca tinhamos comido e amamos! Ainda pedimos pra o garçom trazer mais ( era cortesia). Recomendamos muito esse restaurante, apesar de ser um Peruano que vivia na Colômbia. Hehehe.
Voltamos para o hotel e curtimos o fim do dia na sauna e na hidro.
















Rocky cay