Rota das Emoções; Último dia relax em São Luís.

Hoje foi um dia bem light. Tivemos que por o carro para lavar, dar uma arrumada nas coisas e etc...
Victor estava meio mal de gripe e como nós já tínhamos rodado bem por São Luís, resolvemos não ir a praia nem nada assim... acabamos indo conhecer um shopping, pegamos um cineminha e fizemos um tipico programa de domingo. O almoço foi no Mc Donald's e o jantar foi na pizzaria Vignolli mais uma vez, para Victor conhecer a pizza que nós tínhamos gostado no inicio da viagem...
Amanhã pegamos o avião de volta para o Rio.
E nossa viagem termina aqui... Foi tão bom conhecer mais lugares dentro desse Brasil imenso... Tanta diversidade...
Viajar para fora é demais, mas viajar dentro do nosso próprio país e conhecer um pouco mais de toda essa mistura brasileira também é sensacional! ;)

Rota das emoções; Lençóis ( secos) Maranhenses.

Hoje depois de nosso café da manhã, o guia Cleilson apareceu em uma Toyota bandeirante no nosso hotel para nos buscar. O destino era o Parque nacional dos Lençóis Maranhenses.
O tempo estava meio nublado, mas pelo menos não havia sinal de chuva! Passamos na agência de turismo que fechamos o passeio ( a São Paulo Ecoturismo) para pegar mais um casal e seguimos para um local onde fazemos a travessia para o outro lado do rio. A gente tem que saltar do carro e subir na balsa e os carros são atravessados assim também.              
O caminho até a área que somos obrigados a continuar a pé ( que é onde começam as dunas), é todo de trilhas de areia e carros 4x4 altos passam com dificuldade. O motorista tem que ser experiente para aquela área. É muito sacolejo o trajeto todo. Hahaha.
Essa época do ano não é a ideal para se conhecer os lençóis maranhenses, pois as lagoas estão secas... Só uma lagoa ainda está com água. Nós já sabíamos disso, mas mesmo assim queríamos ir.
De fato, conhecer os lençóis nessa época não impactou tanto quanto o esperado. Mas deu para ter uma sensação de como aquilo ali com as lagoas todas cheias deve ser lindo demais. A melhor época  para se ir, segundo Cleilson, é de maio a setembro. De dezembro a março é período de chuvas, e eles chamam de "inverno".
Depois que deixamos o carro, fizemos uma caminhada pelos lençóis até a lagoa do peixe, a única cheia nessa época ( a lagoa do peixe nunca seca, pois tem uma nascente embaixo). Um ponto positivo do nosso passeio é que tinha chovido no dia anterior e a areia estava ótima para se caminhar. Depois do banho na lagoa do peixe, voltamos.
Paramos em uma tenda de artesanato perto de onde se faz a travessia de balsa e compramos uns jogos-americanos lindos.  Depois passamos no nosso hotel, onde mesmo depois de termos feito check out eles nos deixaram tomar banho, pois  tem um vestiário bem direitinho.
Almoçamos em um restaurante na beira-rio com comida self-service no almoço, O Marina Tropical. Comidinha bem saborosa. Ainda ganhamos uma prova de Tiquira, a cachaça típica, feita de mandioca.
Nos despedimos de barreirinhas,e seguimos em direção a São Luís. Mas é um até breve, porque voltaremos para ver esses lençóis transbordando de água! Hahaha!
Na estrada, compramos Mangaba. Quando Marcelo perguntou a menininha que vendia na estrada como se comia, ela respondeu com toda a simplicidade do mundo: " É só enfiar na boca, moço."
Certíssima, oras! hahaha! Não curti a Mangaba não, mas sou suspeita com frutas né...
Chegamos mais uma vez em São Luís, demos uma volta no centro histórico para Victor conhecer, e deixamos as nossas coisas no nosso hotel. Dessa vez estamos no Premier Hotel. Bem maneirinho.
Jantamos mais uma vez no Cabana do sol, para Victor provar a carne de sol deliciosa... Bom demais!

Lençóis maranhenses

Lagoa do peixe

Já  mais uma vez em São Luis, no centro histórico

Brindando no Cabana do sol, o noivado de carol e joão

Rota das emoções; Barreirinhas por um caminho alternativo

Saímos do nosso hotel de Parnaíba hoje mais ou menos as 7:15h da manhã. Perguntamos a diversas pessoas sobre o caminho de Parnaíba até Barreirinhas, a cidade no maranhão que abriga o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Todas elas disseram que pelo menor caminho, seria impossível passar sem carro 4x4. O trajeto que nos disseram para fazer era pela estrada principal mesmo, seguindo como se fosse para São Luís, entrar em Rosário e voltar até Barreirinhas. Daríamos uma super volta! Mas era o único jeito que nós tínhamos.
Em certo ponto, quando estávamos na estrada, vimos uma placa escrito: Lençóis por São Luís - 700 ( e poucos ) km / Lençóis por chapadinha - 400 ( e poucos) km.
Resolvemos parar para  perguntar quando chegássemos nessa cidade, que estrada era essa que também levava a Barreirinhas, e se nós de Duster sem 4x4, conseguiríamos seguir por ela.
Perguntamos em um posto Br assim que chegamos em chapadinha sobre a estrada, mas o pessoal do posto não soube informar as condições. Por sorte, um morador da região de São Sebastião ( que na realidade é a cidade que devemos entrar para pegar a estrada, e não chapadinha como informado), nos disse que era estrada de terra, mas estava ok e que nós passaríamos fácil.
A entrada para São Sebastião, onde se deve virar para pegar a estrada, fica há mais ou menos 40 km de chapadinha e se não ficar atento você passa direto. Tem placa indicando, mas não é muito visível.
Entramos e seguimos um bom pedaço por asfalto. Ainda passamos por alguns povoados até chegar a estrada de terra mesmo. E a estrada foi bem tranquila. O único possível  problema dela, é se chover muito, pois corre risco de virar lama e atolar...Mas até pegamos um pouco de chuva e conseguimos passar bem.
No fim das contas, acho que cortamos um bom caminho. Por volta de 200 km.
Chegamos a barreirinhas e o tempo estava chuvoso. Tínhamos planejado fazer o passeio de barco até a praia de caburé, mas com o tempo achamos melhor nem fazer. Marcamos o passeio dos grandes lençóis para amanhã.
Almoçamos em um restaurante bela vista, que os fundos dão para o rio. Bem legal e a comida era boa. As opções de restaurantes não são muito fartas aqui em Barreirinhas...
Nós hospedamos na pousada do rio, que também tem fusos para o rio. O preço é salgadinho para a região mas a pousada é bem agradável...
A noite comemos uma pizza e aipim frito no restaurante A Canoa, na Beira rio. A pizza estava mais ou menos mas o aipim estava ótimo!
Ainda fizemos umas comprinhas  de artesanato de buriti ( palmeira típica da região) e voltamos para o hotel.

Nossa pousada

Estojo de Buriti

Rota das emoções; Altas aventuras no Delta do Parnaíba!

Acordamos por volta das 7:00h, tomamos café no hotel e seguimos até o Porto dos Tatus, de onde saem os passeios do Delta do Parnaíba. Não tínhamos reservado com nenhuma agência ainda. Marcelo e Denise disseram que em abril conseguiram fácil lá na hora, e resolvemos fazer o mesmo esquema.
Fizemos bem, pois o mesmo passeio que tínhamos visto na agência de turismo no Porto das Barcas saiu pela metade do preço tratando diretamente com os caras no Porto dos Tatus.
Saímos de lancha voadora por volta das 09:00h da manhã com o piloto Frank. O passeio é muitoooo legal! Por alguns segundos me senti em uma atração da Disney! No jungle cruise ou algo do gênero.
A primeira parada é em uma pequena duna para tirar foto e tomar banho no rio se quiser. Voltamos pro barco e fomos adentrando os igarapés. Ficamos na torcida para tentar ver algum jacaré... Primeiro tentamos na chamada "toca da onça", mas só vimos uns peixinhos muito fofos "zoiudinhos"...eles tem 4 olhos e nadam meio pulando...
Quando entramos na chamada "toca da cobra" foi que tivemos uma surpresa! Estava olhando para a margem do mangue onde ficam os caranguejos, e de repente vi algo se mexendo. Consegui ver um rastro e um pedaço do rabo de um jacaré entrando super rápido na água! Gritei "ali"!!! Mas ele já tinha mergulhado...Frank chegou o barco mais perto e conseguimos ver só a cabecinha dele pra fora d'água.
Depois ele desapareceu...
Uns 100 metros a frente, Frank parou o barco na margem para tomarmos o tradicional banho de lama. Quem foi a pioneira a cair na lama cheia de caranguejo? Eu! Hahaha. Frank falou para eu dar um pulão do barco para a lama e assim eu fiz! Afundei direto, e fiquei enfiada na lama quase até o quadril. Hahaha. Ainda pegamos uns caranguejos na mão para tirar foto! E o medo de mergulhar no rio depois para se lavar, com o jacaré ali por perto? Hahaha
Continuamos o passeio e fomos até o delta do Parnaíba mesmo, onde o rio se encontra com o mar. Ali tem um banco de areia enorme, e todos os barcos param para a galera tomar banho. De um lado é maranhão e do outro é Piauí. Ficamos ali curtindo o banho na mistura das águas por um tempinho... A areia ali no fundo da água é curiosa...quando a gente pisa ela vai escorregando, mas não afundando... Muito diferente.
Na sequência, a parada foi para almoço, no lado maranhense. O restaurante sai caro se for pedir pratos... O esquema é pedir aperitivos que sai mais em conta.
Quando já estávamos retornado ao porto dos tatus, encontramos no caminho o sr. Raimundo pescando em seu barco. Frank nos contou que ele era um dos pescadores mais antigos dali e nós batemos um papinho com ele.
O Sr. Raimundo tem 83 anos, e está em ótima forma. Pesca todo dia e só para sustento próprio. Nos mostrou os peixes que ele tinha pego...piranha, bagre e etc... Posou para foto... Um fofo! Hahaha! E haja disposição heim, sr. Raimundo!? Arrasou!
Depois que nosso passeio chegou ao fim, ainda fomos até a Pedra do Sal, uma praia aqui de Parnaíba. No caminho de volta paramos nas rendeiras  e na associação dos trançados de santa isabel, que produtos feitos com a folha seca da carnaúba. Cada coisa linda!
A noite fomos comer a famosa torta de caranguejo daqui de Parnaíba, na caranguejo expresso. Muito gostosa. O restaurante fica na beira-rio.
Amanhã é dia de dar adeus a Parnaíba...seguiremos viagem em direção aos Lençóis maranhenses!

Primeira parada

O jacaré!

Depois do meu pulão na lama

Caranguejo

Delta do parnaíba

Não parece o jungle cruise?

nossa lanchinha pro passeio e Frank guiando

igarapés e mangues

Pedra do Sal

Rota das emoções; Monitores de peixes-boi por um dia no Piauí

O dia começou cedo! As 5:40h da manhã eu, Rodrigo, Marcelo e Victor já estávamos a caminho de Cajueiro da Praia para encontrar o pessoal do projeto de monitoramento dos peixes-boi ( Denise não poderia porque só podiam 4 pessoas no barco). Chegamos lá e conhecemos o Marcelo, um dos monitores. Aguardamos o outro monitor Marcinho chegar e embarcamos em uma canoa a vela até uma torre de observação no meio do mar. Quando eu digo torre de observação, quero dizer uma "casinha" suspensa de madeira.
O passeio de hoje foi basicamente acompanhar a rotina dos dois nas segundas, quartas e sextas-feiras. Esse é o trabalho deles. O programa é do instituto Chico Mendes de biodiversidade. Os peixes-boi ficam na pela região livremente, e como é uma região vasta, as vezes eles avistam e a vezes não. Nós não demos sorte, não conseguimos ver nenhum peixe-boizinho... Mas o passeio foi beeeem legal! Ficamos batendo papo com os dois, e ouvindo sobre suas experiências... No final das 4 horas de trabalho, a maré já estava bem baixa e quando chegamos na areia a paisagem estava lindíssima! Algo que não da para explicar direito e que a foto não captura com tanta beleza. É primordial esperar a maré baixar se você estiver visitando essa região. Toda a orla que vimos de cajueiro até barra grande, fica absurdamente linda com a maré baixa. Já na maré alta fica comum...
 Mesmo não avistando os peixes-boi eu recomendo o passeio para quem tiver um diazinho a mais na região. É de graça, você pode acompanhar a rotina de alguém com uma rotina completamente diferente da sua e ainda pode dar sorte de ver os peixes-boi!
Quando voltamos para o hotel em Barra Grande, já era quase hora do nosso check out.  Mas ainda deu tempo de comermos as ostras que tínhamos encomendado ao Márcio das ostras ( ele as levou lá no bar do hotel). Depois do nosso aperitivo, seguimos viagem passando pela praia de Atalia em Luís Correia, passamos por uma lagoa  perto da entrada de Parnaíba  chamada lagoa do portinho (onde a areia das dunas chega até o meio da pista), e enfim chegamos a Parnaíba.
Ficamos no hotel vila Parnaíba, que Denise e Marcelo ficaram em abril. Muito bonitinho.
Nosso almoço foi no bob's mesmo. Enquanto os meninos viam o jogo, eu e Denise fomos até o Porto das barcas e visitamos as lojinhas de artesanato. O Porto das barcas é uma região legalzinha, com ar de coisa antiga, que tem uns bareszinhos e agências de turismo também.
A noite, acabamos comendo por lá também. Nós demos uma volta na beira-rio mas achamos que a região do Porto das barcas estava mais agradável...
Agora só nos resta descansar...acordamos muitooo cedo!

Nós, Marcelo e Marcinho, na torre de observação dos peixes-boi

lindo demais na maré baixa

Nosso hotel em Parnaíba

Dunas invadindo a pista na lagoa do portinho - Parnaíba

Rota das emoções; Aproveitando bem Barra Grande - PI

Hoje foi dia da segunda Aula de kite com professor Rodrigo. Hehehe. Aproveitamos de novo a maré baixa para tentar aprender um pouco mais e depois ficamos só relaxando naquela água do mar super quentinha. Adoro!
Para tentar variar e não comer pela terceira vez no "o panelão" , demos uma volta atrás de outros restaurantes mas as poucas opções abertas não nos agradaram muito. Aqui, a maioria dos restaurantes abrem depois das 18:00h. Por isso, acabamos no próprio bar/restaurante do nosso hotel, e beliscamos batata frita e patinhas de caranguejo. Ficamos de bobeira no hotel, só relaxando...
No fim da tarde conhecemos alguns dos outros bangalôs da pousada e vimos que o que tem vista para o mar são bem legais. Tem até televisão ( no nosso não tem).
Tentamos jantar no Bandoleiro hoje mas não estava aberto. Acho que os restaurante aqui fazem um certo rodízio e revezam os dias que ficam abertos... Acabamos então novamente no La pizza, que tínhamos curtido muito.
Amanhã vamos acordar super cedo pois faremos o passeio do peixe-boi! Estou animada! ;)

Rota das emoções; Nada como as segundas impressões! Barra Grande/PI

Foi bem verdade, que nossas primeiras impressões de Barra Grande não foram as melhores... A água não estava tão azul como eu achava que ia estar, e nos pareceu uma praia comum. No entanto, tudo mudou na manhã desse nosso segundo dia  por aqui. Depois que acordamos e tomamos café , andamos até a praia e tivemos uma grata surpresa;  A maré baixa  fez com que  bancos de areia surgissem em meio a águas muito mais claras !  Além disso, sem onda nenhuma. Praticamente uma lagoa.  Além de lindo,  as condições ficam ideais para iniciantes de kitesurf.  Rodrigo até começou a nos dar umas aulinhas...  Foi bem legal!  Tivemos que parar quando nosso banco de areia começou a desaparecer  por causa da maré subindo...

Nosso almoço foi no mesmo local de ontem,  no O panelão. Amamos aquele filet mignon deles...

 A tardinha decansamos e depois fomos de carro até cajueiro da praia, para conhecer. Acabamos descobrindo um posto do projeto Manati e vamos tentar fazer o passeio para ver os peixes-boi na quarta-feira de manhã. Na volta, já aqui em Barra Grande, passamos pelo Márcio da ostra  ( recomendado pelos amigos do Marcelo) para saber onde era. Amanhã devemos pedir ostras de aperitivo ... Yummy! Heheh

Já no final da tarde Rodrigo ainda fez kite mais uma vez  e aproveitou um pouco a luz da lua cheia para velejar. 

Nosso jantar hoje foi no Manga Rosa. Eu e Denise dividimos um escondidinho de camarão muito gostoso e Rodrigo, Victor e Marcelo comeram espaguete a bolonhesa de carne de sol e também adoraram. Viva as segundas impressões!

barra grande na maré baixa

Victor da pousada tirou foto da gente no banco de areia

Cajueiro da praia