quinta-feira, 6 de junho de 2013

Chapada Diamantina - Um dia totalmente não planejado, mas incrível!


Acordamos e infelizmente o tempo não estava dos melhores. Estava nublado, o que era péssimo para a gente, pois nosso plano era visitar o poço azul e o poço encantado, que precisam do raio solar incidindo para que o espetáculo de luz seja completo.
Seguimos para o poço encantado primeiro, por causa do horário do raio solar.
Já havia lido que estavamos na melhor época para visitar os poços, que é durante o outono e o inverno, justamente por causa do raio solar que precisa de uma posição específica para entrar na caverna e iluminar os poços. No poço encantado é  a média dessa incidência é de três horas, das 10h às 13h30. No Poço Azul o feixe de luz tem duração de duas horas em média, que vai das 12h30 às 14h30.
Ao chegar lá, tinha alguns grupos na nossa frente. Para não ficarmos à toa lá esperando, um dos guias do poço encantado, nos sugeriu visitar enquanto isso a gruta Lapa do Bode. Aceitamos o conselho e adicionamos mais uma atração ao nosso roteiro. Que por sinal, eu não tinha escutado falar em nenhum site da internet quando pesquisei atrações da Chapada Diamantina. A gruta fica ali perto mesmo, e ao avistar a placa indicando o poço azul, é possível ver também a sinalização para a gruta.
Sinaldo, o guardador da gruta, tinha 14 anos quando resolveu explorar a gruta. Segundo ele, o nome Lapa do Bode surgiu porque bodes ficavam na porta da gruta balindo. Daí, batizaram-na com este nome.
Sinaldo contou que ninguém entrava na gruta, e que quando ele resolveu explora-la,  achou três esqueletos de Bode. Os crânios dos bodes achado por ele, estão lá até hoje, enfeitando a entrada. Hoje Sinaldo tem 43 anos. O valor cobrado na atração é de R$ 10,00 por pessoa. A gruta é bem interessante, tem várias formações de estalactites e estalagmites, e umas inclusives de formatos bem peculiares...  as fotos estão abaixo... Já a imaginação fértil, bom... isso é de cada um. hahaha.
Quando saimos da gruta, o tempo ãinda estava bem ruinzinho. A esperança era de que as nuvesn se dissipassem e que pelo menos um pouquinho de sol surgisse... mas ali percebemos que não ia ter jeito de vermos esse raio de sol. Foi ai que resolvemos deixar os poços para o dia seguinte. Iríamos dar ao sol mais uma chance de aparecer e fazer nosso passeio ser completo.
Com a programação mudada, aproveitamos que já estavamos no meio do caminho, e fomos conhecer a cidade de Mucugê; Como não estava nos planos, eu não tinha idéia das atrações que tinha por lá. Mas, tínhamos comprado um guia da chapada no restaurante Mucugêzinho ( nosso ponto de encontro com Carol e João), e depois de comermos no restaurante Sabor da Picanha em Mucugê mesmo, resolvemos visitar a principal atração de Mucugê, o parque Municipal de Mucugê.
Nesse parque, fica o Projeto Sempre Viva. Tem este nome, porque o parque tem parceria de pesquisa com a Universidade Estadual de Feira de Santana para a reprodução de uma espécie de Sempre Viva que está muito ameaçada de extinção.
O parque é bem organizado e promove educação ambiental a todas as escolas do município, vários colégios particulares do Recife e de Salvador e com muitas escolas públicas e particulares de municípios vizinhos. aentrada é R$ 10,00 por pessoa.

Mesmo chuviscando de leve, passamos pelo laboratório de pesquisas e resolvemos conhecer as cachoeiras do parque. A cachoeiras do Piabinha é a primeira e a do Tiburtino tem uma trilha de 25 minutos. Saindo um pouco do caminho, tem antiga moradia de garimpeiros, feita de pedras. demos uma passada rápida antes de seguir para a cachoeira.
O tempo foi abrindo enquanto fazíamos a trilha para chegar na cachoeira do Tiburtino e logo, logo o sol apareceu. E a cachoeira é muito legal! Vamos descendo pelas pedras ao longo do rio até chegar na cachoeira em si. E a água parece até Coca Cola. É da mesma cor. Valeu muito a pena termos improvisado e irmos nesse passeio. Foi bem divertido. No caminho de voltaparamos para ver uma parte do Museu Vivo do Garimpo, com alguns objetos usados para esse fim expostos.
Já que Igatú estaria no caminho da nossa volta para Andaraí, resolvemos conhecer logo a cidade. Comprovamos que a cidade faz júz a sua fama de fofa. Pena que chegamos já no por do sol e por isso tivemos pouco tempo com luz para ver a cidade. Fomos até as ruinas e comemos um crepe em um restaurante no "museu das ruínas". Depois voltamos para o centro e pedimos mais uma pizza em um hotel/restaurante  bem charmosinho chamado Art Hotel Cristal.
Voltamos para Andaraí por um outro caminho alternativo ligando as duas cidades.

Gruta Lapa do Bode

Fomatos questionáveis na Lapa do Bode

???
Crânios dos bodes
Cachoeira do Piabinha

Antigas casas dos garimpeiros

Cachoeira do Tiburtino




Cachoeira do Tiburtino



Igatu
Igatu

2 comentários:

  1. Oi Manayra,
    que barato seu Blog. E que coincidência pq eu até ia sugerir q vc fizesse um sobre Viagens, afinal, vc viaja tanto e suas fotos são incríveis, super-criativas, e lindas como você. Parabéns!
    De vez em quando vou consultar esse cantinho quando eu quiser viajar, pra pegar dicas. Gramado é uma delas.
    O nome é bem sugestivo!
    Beijo grande!

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  2. obrigada Andréa Ghetti! Leia sim! =)))

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