quarta-feira, 5 de junho de 2013

Chapada Diamatina - Rumo à Lençóis, Rumo à Chapada!

Mesmo que os planos iniciais fossem de acordar às 4:00 da manhã, na realidade acordamos mais tarde. Saímos de Salvador por volta de 06:00 am.
Optamos por seguir um caminho informado por um cara lá em Salvador. Segundo ele, era um "Corta Caminho", passando por feira de Santana e por uma cidadezinha chamada  Ipirá. De ipirá, aí sim, seguir para Itaberaba.   
Seguimos os conselhos dele, demos até uma paradinha em Feira de Santana para olhar os tapetes típicos de Corpus Christi feitos no chão ( de sal, feno, papel e etc) e mais a frente seguimos em direção a Ipirá.
Chegamos em Lencóis na hora do almoço. Nossa pousada se chamava Doce Lar. Ela fica bem escondidinha, mas até que é tranquila. O dono da pousada nos recomendou almoçar no centro de Lençóis no chamado "Restaurante do Bode". E foi lá mesmo que comemos. Comida nada demais, mas bem típica.
De lá, seguimos em direção a Gruta Pratinha.
Existem dois caminhos ( que eu saiba) para essa atração. Eu já havia lido na internet que o mais rápido deles tinha uma péssima sinalização, e por isso a maioria das pessoas acabava indo até Iraquara e de lá seguem para a Pratinha.
Quando nós estavamos na estrada em direção a Iraquara, um pouco depois de passar a entrada para o Morro do pai inácio, avistei uma placa bem difícil de enxergar escrito Pratinha. Nós até passamos da entrada indicada e tivemos que voltar depois de eu ter avisado que a placa atrás parecia ter algo como Pratinha escrito.
Resolvemos ir por ali, mesmo sabendo que as chances de estarmos seguindo pelo local errado eram grandes. A estrada é bem ruinzinha, de terra e esburacada, e só bem mais a frente vimos uma outra placa indicando Pratinha. Parecia que era por ali mesmo... hehehe
Enfim chegamos na propreidade particular. Nela ficam a Gruta Azul e a Gruta Priatinha. Se paga uma taxa de R$15,00 por pessoa e você pode visitar a gruta Azul, a gruta Pratinha e ficar quanto tempo quiser tomando banho no rio da Pratinha. Para descer na Tirolesa que tem no local e para fazer o passeio de flutuação na gruta Pratinha você paga a parte. Se quiser fazer um "book" subaquático na Pratinha também se tem essa opção.
Primeiro optamos por conhecer a gruta Azul, por conta do horário do raio de sol entrando na gruta. Chegamos lá por volta de 13:00 hras, e esse era o horário que o raio incide na água. A água é tão azul e tão cristalina,que fica difícil distinguir aonde começa a água e aonde é terra. Demais.
A seguir, foi a vez da Pratinha. Eu já tinha visto fotos na Internet, mas ao vivo ela é muito, mas muito mais linda! A água é de um azul-verde claro translúcido, e a gente pode ver o chão e os peixinhos nadando.
Nós resolvemos tirar as nossas próprias fotos mesmo. Após algum tempo, um dos responsáveis pelo passeio de flutuação chamou nossa atenção quanto ao local que estavamos tirando fotos, pois não se pode pisar em algumas partes ou levanta sedimentos na água. Como já tinhamos aproveitado, resolvemos sair logo e dar espaço para quem mais quisesse entrar ali.
Fomos para o rio, onde a tirolesa acaba, e ficamos curtindo um pouco por ali. Um esqueminha tipo uma "praia no rio". Barzinho, mesinha e etc.
Quando o sol se pôs, voltamos para lencóis. Tomamos banho e saimos para comer.
Lençóis a noite é bem agradável.  Os restaurantes colocam mesas do lado de fora, na pequenas ruelas de paralelepipedo da cidade. Escolhemos uma pizzaria bem pertinho do nosso restaurante do almoço, que estava lotada. Por conta disso, demorou bastante para que nossas pizzas chegassem. Estava rolando também um forró junino. hehehe. Denominei forró junino, porque era uma quadrilha em ritmo de forró e com algumas coisas bem diferentes das quadrilhas que fazemos aqui no Rio. Para começar era em um ritmo bem mais frenético. Além disso tinha algumas variações nos passos típicos como passeio de damas por exemplo. Foi interessante dar uma olhadinha... depois de comer, voltamos pra nossa pousada.
Lençois

Gruta Azul

Gruta Azul
Gruta Azul


Gruta Pratinha
Pratinha




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