Nosso albergue era muito barato! Aliás, os preços em Berlim como um todo, são ótimos. Lá a Gabi, amiga da Lara e da Raina do Rio, se juntou a nossa viagem. Ficamos em um quarto só nosso... tinha cama sobrando, mas ninguém ocupou.
Nossa primeira parada foi a Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche. Não sabíamos que o hostel ficava tão perto dela. Assim que saímos para conhecer a cidade, logo a avistamos e acabou sendo nosso primeiro ponto turístico.
A coisa mais legal de Berlim na minha opnião, é o fato de que lá, você respira história. Foi um cenário para uma história real e não muito distante de nós. Dependendo do lugar que você esteja, você se transporta para a realidade daquela época.
Esta igreja por exemplo, foi bombardeada durante a segunda guerra e não foi restaurada. Isso, para que a destruição da guerra seja lembrada. A construção é bem bonita. já a nova igreja que se ergueu do lado, não é lá essas coisas. É uma torre moderna bem ao lado das ruínas da Gedächtniskirche. A igreja fica em uma pracinha, e existem lojinhas de souvenir no local. Eu comprei a maioria dos meus nelas.
Vimos um ônibus de City tour parado e resolvemos que seria uma boa, já que pararia em grande parte dos pontos turísticos e poderíamos subir e descer quando quisésemos.
A Potsdamer Platz foi nossa primeira descida. Essa praça tem vários prédios modernos e opções de lazer como cinemas, cassino e restaurantes. Na segunda guerra, muitos de seus prédios foram destruídos.
Depois da divisão de Berlim em setores, a praça era uma fronteira entre os setores americano, britânico e soviético. O muro de Berlim contruído em 1961 cortava e dividia a praça entre Alemanha Oriental e Ocidental. É por isso que hoje nessa praça, ainda existem pedaços do muro para a alegria dos turistas que adoram escrever seus nomes, e pode-se ver em caminhos de tijolos gravados no chão por onde o muro passava. Ali, também, "oficiais" (fantasiados) carimbam nossos passaportes pela quantia de 2 euros, com os carimbos que eram necessários na época da divisão de setores, quando precisava-se passar de um setor para outro.
Seguimos acompanhando o muro até chegarmos no museu topografia do terror. Ele fica aonde antes era a sede da Gestapo e o nome do museu já descreve bem o que se encontra por lá. Sao fotos, documentos, vídeos, aúdios, propagandas... tudo sobre o nazismo desde ascenção até a queda, incluindo a perseguição e execução dos judeus dentre outros grupos minoritários e a guerra. Eu, que me interesso muito pelo assunto, achei apesar de impressionante, muito interessante.
De lá fomos andando até chegarmos no Check Point Charlie, um posto de fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental no período da Guerra Fria. Apesar da cabine de controle do local ser só uma réplica da original (também repleta de "oficiais"), todos querem tirar uma foto com "o cenário" que tem a placa “Você está deixando o setor americano". Existe também ali pertinho o Check Point Charlie Museum, que é sobre as diversas tentativas de fuga na época do muro. Não chegamos a entrar não...
Almoçamos por ali mesmo, entramos em algumas lojinhas e seguimos até a chegarmos na Rotes Rathaus, a prefeitura de Berlim. Na mesma praça temos também a Neptunbrunnen ( Fonte Netuno), e a Marienkirche (igreja de Santa Maria). Do lado, na Alexanderplatz, tem a Fernsehturm ( torre de tv de Berlim).
Erguida como um dos símbolo do triunfo do socialismo, pela República Democrática da Alemanha, a torre tem 368 metros de altura e pode-se ter uma visão 360° de Berlim. Também tem café e restaurante lá em cima.
Nós não subimos na torre, apesar da minha grande vontade... Mas resolvemos andar na bibicleta mais divertida que já andei no mundo! hahaha! Ela é redonda,tem um volenate no meio, tem vários lugares e existe um cara pedalando e no controle...e ele faz altas manobras pela praça. Muito legal!
finalmente, depois de mais um andadinha... Portão de Brandenburgo! O mais famoso ponto turístico de Berlim, que fica na Pariser Platz. Era um dos portões de entrada na cidade há muitos séculos atrás, quando esta era murada. Em cima do Brandenburger Tor ( Portão de Brandenburgo), tem se uma carruagem chamada quadriga, conduzida por quatro cavalos. Napoleão chegou a levar a quadriga para Paris quando a França ocupou a Alemanha, mas depois da derrota de Napoleão, a quadriga voltou à Berlim e ainda ganhou uns símbolos a mais simbolizando a vitória da Prúsia. A praça recebeu então o nome de Pariser Platz.
Na época da Guerra Fria o muro pasava em frente ao portão, mas depois de sua queda, o portão tornou-se um símbolo da unificação alemã.
Depois de tudo isso, decidimos pegar o Bus tour de volta pra casa. Passeamos ainda por mais alguns pontos turísticos sem descer, como o Schloss Charlottenburg (Palácio de Charlottenburg) e a Hauptbahnhof ( estação central).
Comemos no Burger King ali perto do nosso hotel e fomos dormir.
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